BRA tinha problemas há duas semanas

A BRA Transportes Aéreos, que suspendeu os vôos desde a última quarta-feira, já não operava com vôos regulares a partir do Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, há duas semanas. Os passageiros que tinham comprado passagem aérea da companhia vinham sendo reacomodados em aeronaves de outras empresas, segundo informações de uma funcionária da BRA em Curitiba. A companhia mantinha apenas dois vôos diários regulares a partir do Afonso Pena – para São Paulo e para Porto Alegre – e não operava no interior do Estado.

No Procon do Paraná, em Curitiba, apenas duas consultas relativas à BRA foram feitas até agora. Eram pessoas que tinham comprado passagens da companhia e não sabiam o que fazer. Para a coordenadora do Procon-PR, Ivanira Gavião Pinheiro, a procura de consumidores deve aumentar a partir da próxima segunda-feira. Segundo ela, as duas consultas foram feitas pelo 0800.

?Os passageiros que compraram bilhetes da companhia estão amparados pelo Código de Defesa do Consumidor e têm direito de embarcar em aeronave de outra companhia ou receber em espécie o valor pago?, explicou. Segundo ela, os consumidores devem ser ressarcidos ainda de eventuais despesas, como deslocamento até o aeroporto e alimentação. ?Os passageiros devem guardar a nota do hotel, do restaurante, além de toda a documentação relativa à viagem?, orientou.

A coordenadora lembrou ainda que as agências de viagens que venderam pacotes turísticos ou passagens aéreas respondem solidariamente. O Procon-PR está recebendo reclamações e dando orientações através do 0800 411512 ou através do site www.pr.gov.br/proconpr.

Agências de viagens

A Associação Brasileira de Agências de Viagens no Paraná (Abav-PR), que conta com 183 associadas, informou através da assessoria de imprensa que ?a falência da BRA não trouxe impactos significativos às agências de viagens do Paraná, uma vez que poucas empresas vendiam passagens desta companhia?. ?Aos passageiros da BRA, a Abav-PR orienta que tenham calma e que aguardem as orientações da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para o ressarcimento dos prejuízos, pois é a Anac o órgão responsável pelo caso?, finalizou. 

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