Uma corte de apelação federal dos EUA recusou o pedido para que reavaliasse a decisão de que empresários não precisam provar que foram diretamente prejudicados pelo vazamento de petróleo da BP no Golfo do México, em 2010, para receberem indenizações.

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A decisão proferida por uma corte de apelações em Nova Orleans é mais um passo para retomar os pedidos de indenização que foram suspensos após uma decisão judicial de dezembro do ano passado. O porta-voz da BP Geoff Morrell disse em comunicado enviado por e-mail que a companhia ainda está avaliando as opções legais e afirmou que a empresa está “decepcionada” com a decisão.

A juíza Edith Brown Clement não concordou com a decisão da corte e acusou os colegas de fazerem o tribunal “participar dessa fraude”. A juíza alegou que a decisão permitirá que “vítimas” como uma loja de companhia telefônica que queimou e um estacionamento de trailers que fechou antes do vazamento recebam indenizações.

Dessa forma, a decisão do juiz Carl Barbier está mantida. Ele argumentou que em 2012 a empresa concordou com um acordo para pagar indenizações sem demandar provas de que as perdas foram diretamente causadas pelo vazamento de petróleo.

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O acordo de 2012 não estabelece um limite para os pagamentos. Inicialmente, a BP estimou os gastos em US$ 7,8 bilhões, mas posteriormente disse que não há condições de fornecer uma estimativa confiável. A petroleira disse já ter desembolsado mais de US$ 12 bilhões a pessoas, empresas e entidades ligadas ao governo. Fonte: Associated Press.