ALTA DE 1,85%

Bovespa volta a fechar em alta e recupera nível de 67 mil pontos

Depois da pausa de ontem, a Bovespa voltou a fechar em alta e recuperou o nível de 67 mil pontos, registrado apenas no primeiro pregão deste mês. O clima positivo no exterior e o vencimento de índice futuro trouxeram compras às ações domésticas, com destaque para os ganhos do setor bancário

O Ibovespa terminou a sessão em alta de 1,85%, aos 67.570,76 pontos. Na mínima, registrou 66.342 pontos (estabilidade) e, na máxima, os 67.793 pontos (+2,19%). O resultado de hoje finalmente trouxe o índice de volta ao terreno positivo no acumulado de fevereiro, agora de +1,50%. No ano, no entanto, a Bolsa ainda tem perdas, de 2,50%. O giro financeiro totalizou R$ 9,953 bilhões.

O sinal positivo no exterior decorreu de indicadores e dados corporativos favoráveis nos EUA e Europa. No meio do dia, entretanto, os ganhos lá diminuíram um pouco em razão da notícia de que dada por Israel de que o Irã está enviando dois navios de guerra para o Mar Mediterrâneo. A informação trouxe um pouco de cautela, ajudou a pressionar o petróleo, mas não apagou o clima positivo do dia.

Na Nymex, o contrato do petróleo para março subiu 0,79%, a US$ 84,99 o barril. Tal desempenho, os dados de estoques da commodity nos EUA e o anúncio, ontem, de uma nova descoberta de reserva no pré-sal fizeram a Petrobras subir. As ações, que já estavam pressionadas com o vencimento, avançaram 0,91% na ação ON e 1,26% na PN. Vale ON terminou com +0,96% e PNA, em +0,64%.

O destaque, no entanto, foi o setor bancário, que está com preços defasados e foi bastante procurado hoje. Santander unit terminou com elevação de 3,38%, Bradesco PN, 2,71%, Itaú Unibanco PN, 2,24%, e BB ON, 3,39%. Fora do índice, Panamericano PN subiu 0,52%. O banco divulgou seu balanço do mês de dezembro, período no qual apresentou prejuízo consolidado de R$ 133,617 milhões.

No exterior, as bolsas norte-americanas operavam em alta. Às 18h21, o Dow Jones subia 0,48%, o S&P avançava 0,58% e o Nasdaq, 0,77%. Os investidores viram com bom bons olhos o anúncio de que a companhia de biotecnologia norte-americana Genzyme fechou um acordo para ser vendida à francesa Sanofi-Aventis. Também agradaram os balanços da Dell e da Deere. Já do lado dos indicadores, agradou principalmente o aumento de 14,6% nas construções de moradias nos EUA em janeiro, o maior nível desde setembro do ano passado.

Câmbio – No fechamento, o dólar à vista subiu 0,12%, para R$ 1,6710 no balcão, ampliando a valorização acumulada em 3 sessões para 0,30%. No mês, contudo, a divisa apura baixa de 0,18%. No ano, o ganho está acumulado em 0,42%. Na BM&F, o dólar pronto avançou 0,13%, para R$ 1,6714. Até às 16h47, o giro financeiro em D+2 somava cerca de US$ 2 bilhões, informou uma fonte de banco nacional.

No mercado futuro nesse mesmo horário, o dólar com vencimento em 1º de março próximo estava estável, em R$ 1,6760, após movimentar cerca de US$ 8,789 bilhões.

Pelo segundo dia seguido, o Banco Central fez apenas dois leilões de compra à vista, nos quais as taxas de corte ficaram em R$ 1,6699 e R$ 1,6715.

Às 16h48, o euro subia a US$ 1,3562, de US$ 1,3485 no fechamento de ontem em Nova York. O dólar valia 83,65 ienes, de 83,78 ienes na véspera.

Juros – Ao término da negociação normal da BM&F, o DI mais líquido, o janeiro de 2013 (400.110 contratos), recuava de 12,82% no ajuste de ontem para 12,73%. O DI janeiro de 2012, com 208.015 contratos, passava de 12,39% para 12,37%. Os vencimentos de longo prazo derreteram. O DI janeiro de 2017 (33.400 contratos) estava em 12,53%, de 12,67% no ajuste anterior, e o DI janeiro de 2021 (4.570 contratos) caía a 12,42%, de 12,56% ontem.

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