A Bovespa teve mais um pregão sem graça e de volume mais fraco, mesmo com o vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira. O índice, no entanto, retomou os 68 mil pontos, patamar que não registrava desde o final de janeiro. As ações dos bancos e da Vale caíram, enquanto as das siderúrgicas e da Petrobras subiram. As construtoras voltaram a se destacar entre as altas.
O Ibovespa terminou o dia com ganho de 0,56%, aos 68.066,82 pontos, maior nível desde os 68.709,22 pontos de 26 de janeiro. Na máxima, atingiu 68.226 pontos (0,80%) e, na mínima, 67.386 pontos (-0,44%). Na semana, o índice subiu 3,51%. No mês, a Bolsa acumula alta de 2,24% e, no ano, perda de 1,79%. O giro financeiro totalizou R$ 5,657 bilhões.
A Bovespa mirou o mercado norte-americano, que operava em alta comedida. Na próxima segunda-feira é feriado do Dia do Presidente por lá e os investidores evitaram assumir posições. Às 18h21, o Dow Jones subia 0,39%, o S&P caía 0,03% e o Nasdaq recuava 0,14%.
Aqui, na segunda, será vencimento de opções sobre ações, que normalmente traz mais volatilidade às blue chips. Vale e Petrobras fecharam em trajetórias opostas hoje: Vale ON, -1,02%, PNA, -0,73%, Petrobras ON, +0,95%, e PN, +0,44%. A estatal do petróleo anunciou hoje que buscará no mercado financeiro US$ 17 bilhões até 2014 para cumprir seus investimentos. Na Nymex, o contrato do petróleo para março caiu 0,19%, a US$ 86,20, e, em Londres, os metais subiram.
As maiores altas do índice ficaram com papéis da construção civil: MRV ON (+4,47%), PDG ON (+4,46%) e Rossi ON (+4,14%). Registraram as maiores quedas BM&FBovespa ON (-1,76%), Cosan ON (-1,60%) e MMX ON (-1,33%).
Câmbio – No fechamento, o dólar no balcão subiu 0,12%, para R$ 1,6640. Na BM&F, o pronto encerrou praticamente estável, com leve baixa de 0,01%, cotado a R$ 1, 6628. Na semana, a moeda no balcão caiu 0,12% e ampliou a perda acumulada neste mês para 0,60%. No ano, o dólar mostra estabilidade.
No mercado futuro às 16h38, o dólar que vence em 1º de março de 2011 projetava leve alta de 0,06%, cotado a R$ 1,6655, com um volume de negócios de US$ 12,258 bilhões.
Na operação a termo, no fim da manhã, o BC comprou dólar para liquidação em 9 de março de 2010 com taxa de corte de R$ 1,6700
Juros – O DI janeiro de 2013, estável, projetava 12,69% (máxima), com giro de 379.850 contratos. O vencimento para janeiro de 2012 (239.320 contratos), também estável, marcava 12,37%, enquanto o julho de 2011 (132.115 contratos) apontava 11,94%, mesmo nível do ajuste de ontem. A exceção era o DI janeiro de 2017, que sustentava a queda, a 12,37%, de 12,41% ontem, com volume de 31.610 contratos.