AÇÕES

Bovespa fecha em alta pelo terceiro pregão seguido

O investidor estrangeiro deu hoje um voto de confiança à Bovespa e carregou o índice para cima pela terceira sessão consecutiva. Petrobras e Vale foram as ações mais beneficiadas por essas compras, já antecipando um pouco os exercícios de índice e opções sobre ações, nos próximos dias. Os dados de importações da China também contribuíram para a alta das blue chips.

O índice à vista terminou a segunda-feira em elevação de 1,22%, aos 66.557,55 pontos. Na mínima, registrou 65.462 pontos (-0,45%) e, na máxima, 66.743 pontos (+1,50%). Com o desempenho de hoje, o Ibovespa quase apagou as perdas de fevereiro, hoje de apenas 0,02%. No ano, entretanto, a Bolsa ainda cai, 3,96%. Nestas três sessões seguidas no azul, o Ibovespa subiu 3,64%. O giro financeiro totalizou R$ 5,555 bilhões.

Segundo um profissional da mesa de renda variável de uma corretora paulista, a queda do ditador no Egito deu tranquilidade para uma parte do dinheiro que deixou a Bovespa voltar para esse mercado hoje. A pausa na aversão a risco, no entanto, é considerada por ele pontual. Outra explicação para a alta desta segunda-feira é o exercício de índice futuro, na quarta, e de opções sobre ações, na segunda-feira. Os investidores estariam ajustando suas posições.

Petrobras ON terminou em elevação de 2,03% e PN, de 1,33%. Vale ON subiu 1,95% e PNA, 1,85%. Na Nymex, o contrato do petróleo para março terminou com baixa de 0,90%, a US$ 84,81 o barril. Os metais terminaram no azul em Londres.

A China divulgou hoje que seu superávit comercial encolheu de US$ 13,1 bilhões em dezembro para US$ 6,45 bilhões em janeiro, em razão do aumento das importações. Destaque para as compras de petróleo e de minério de ferro.

A Bovespa ganhou fôlego após a abertura do mercado norte-americano. Lá, os índices passaram o dia de lado e, às 18h20, o Dow Jones caía 0,04%, o S&P subia 0,20% e o Nasdaq avançava 0,22%. A agenda foi fraca nos EUA e o destaque foi o orçamento anunciado pelo presidente Barack Obama, de US$ 3,73 trilhões para o ano fiscal de 2012.

Câmbio

Nos leilões a termo hoje, o Banco Central adquiriu dólares para pagamento às instituições financeiras em 23/02/2011 a uma taxa de corte de R$ 1,6716 e, para pagamento em 9 de março de 2011, com taxa de corte de R$ 1,6756.

Já nas duas atuações no mercado à vista, o BC comprou moeda com taxas de corte de R$ 1,6685 e R$ 1,6680.

No fechamento, o dólar à vista subiu 0,12%, para R$ 1,6680 no balcão e na BM&F. Na sessão, a divisa no balcão oscilou 0,18%, de uma mínima de R$ 1,6670 (+0,06%) a uma máxima de R$ 1,670 (+0,24%).

Às 16h51, o euro operava a US$ 1,3478, abaixo de US$ 1,3560 no fim do dia em Nova York na sexta-feira e de uma mínima intraday mais cedo de US$ 1,3428. O dólar estava em 83,29 ienes, de 83,40 ienes na sexta-feira.

Juros

Ao término da negociação normal da BM&F, o DI janeiro de 2012 subia a 12,43%, de 12,33% no ajuste de sexta-feira, com giro 404.575 contratos, e o DI janeiro de 2013, com 282.800 contratos, estava em 12,89%, de 12,77% no último ajuste. Nos curtos, o DI julho de 2011 marcava 11,91%, de 11,87%, com giro de 167.865 contratos. Nos vencimentos longos, o DI janeiro de 2021 (2.320 contratos) estava em 12,66%, de 12,59% no último ajuste, e o janeiro de 2017 (14.810 contratos), em 12,75%, de 12,69% na sexta-feira.

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