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Bovespa fecha com ligeira alta apesar da queda da Petrobras

A Bovespa teve um pregão extremamente volátil, mais uma vez refém do impacto do petróleo sobre as ações da Petrobras. A commodity trabalhou pressionada na maior parte do dia, em reação aos acontecimentos na Líbia, mas acabou arrefecendo no final. Foi quando os investidores viram uma chance para embolsar parte dos ganhos obtidos nos últimos dias com os papéis da petrolífera brasileira. Mesmo assim, o índice mostrou força e conseguiu fechar no azul.

O Ibovespa terminou o pregão em alta de 0,06%, aos 66.948,99 pontos. Na mínima, registrou 66.693 pontos (-0,33%) e, na máxima, 67.344 pontos (+0,65%). No mês, a Bolsa acumula ganho de 0,56% e, no ano, queda de 3,40%. O giro financeiro novamente foi forte e totalizou R$ 7,981 bilhões.

O petróleo amanheceu pressionado e se aproximou de US$ 120 em Londres pela manhã (US$ 119,79). Na Nymex eletrônica, a máxima atingiu US$ 103,47. No final, entretanto, os preços diminuíram diante da constatação de que a produção líbia poderá ser substituída pela de outros produtores, como a Arábia Saudita, que já se ofereceu. No fechamento, o contrato do petróleo para abril recuou 0,84%, a US$ 97,28 o barril na Nymex.

Com a inversão para baixo do preço do petróleo, as bolsas melhoraram nos EUA e a Bovespa piorou, já que Petrobras engatou uma realização de lucros. Petrobras ON terminou em queda de 1,82% e PN, de 1,18%. Vale ON caiu 0,88% e a PNA ficou estável. A mineradora divulga ainda hoje seu balanço.

Nos EUA, o Dow Jones encerrou a jornada com perda de 0,31%, aos 12.068,50 pontos. S&P recuou 0,10%, aos 1.306,10 pontos, e Nasdaq ganhou 0,55%, aos 2.737,90 pontos. Na Europa, os principais índices do mercado de ações fecharam em leve queda. Na Bolsa de Londres, o FTSE 100 caiu 0,06%, para 5.919,98 pontos Em Paris, o CAC 40 fechou em baixa de 0,09%, para 4.009,64 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra Dax perdeu 0,89%, para 7 130,50 pontos.

Câmbio

Após o primeiro leilão, no fim da manhã, no qual a taxa de corte foi de R$ 1,666, o dólar continuou em baixa e atingiu a mínima intraday de R$ 1,663 (-0,60) por volta das 13 horas. Na sessão vespertina, a autoridade monetária fez o segundo leilão, com taxa de corte de R$ 1,6640, mas o dólar apenas desacelerou as perdas.

No fechamento, o dólar à vista caiu 0,48%, a R$ 1,6650 no balcão, e acumula no mês uma perda de 0,54%. A cotação máxima intraday foi de R$ 1,670 (-0,18%). Na BM&F, o dólar pronto recuou 0,65%, a R$ 1,6634. Às 16h48, o giro financeiro em D+2 somava cerca de US$ 4,5 bilhões, informou a Renascença Corretora

No mercado futuro no mesmo horário acima, o dólar março de 2011 estava em queda de 0,60%, cotado a R$ 1,6650. Este vencimento movimentou cerca de US$ 16,851 bilhões, de um total registrado com quatro vencimentos – todos em baixa – de US$ 17,280 bilhões

Às 16h58, o euro subia a US$ 1,3803, de US$ 1,3747 no fim da tarde de ontem em Nova York. O dólar recuava para 81,81 ienes, de 82,50 ienes na quarta-feira, e tinha queda para 0,9251 franco suíço, de 0,9332 franco suíço ontem.

Juros

Ao término da negociação normal da BM&F, com quase 1 milhão de contratos negociados, o DI abril de 2011 (987.810 contratos) projetava 11,65%, de 11,57% no ajuste de ontem. É o primeiro contrato a vencer após a reunião do Copom na semana que vem. O DI julho de 2011 (703.480 contratos) estava na máxima de 12,21%, ante 12,04% ontem. O DI janeiro de 2012 (870.185 contratos) saía de 12,47% ontem para 12,62%. O DI janeiro de 2013 (284.725 contratos) subia de 12,73% para 12,80%. Os longos foram no sentido contrário e caíram. O DI janeiro de 2017 (40 625 contratos) recuava a 12,37%, de 12,42% ontem.

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