A Bovespa teve um pregão apático, reflexo de uma agenda de indicadores doméstica nula e do pouco entusiasmo dos investidores em assumir posições. O mercado norte-americano serviu hoje de referência em boa parte da sessão.
O Ibovespa terminou o dia com ligeira alta, de 0,16%, aos 67 684,99 pontos. Na mínima, registrou 67.107 pontos (-0,70%) e, na máxima, os 67.876 pontos (+0,44%). No mês, o índice acumula ganho de 1,67% e, no ano, perda de 2,34%. O giro financeiro totalizou R$ 5,973 bilhões.
Segundo um operador, a Bovespa não tinha o que repercutir internamente e, depois do vencimento de índice ontem, teve um pregão de ajuste. De longe, mirava o comportamento das bolsas norte-americanas, que também não exibiram muito entusiasmo, já que os indicadores foram contraditórios.
A inflação ao consumidor subiu mais do que o previsto, enquanto o mercado de trabalho continua exibindo fraqueza, mostraram o CPI e os pedidos semanais de pedidos de auxílio-desemprego. Por outro lado, o índice de atividade do Fed da Filadélfia confirmou a tendência recente de retomada da atividade entre as empresas ao atingir seu maior nível desde janeiro de 2004, chegando a 35,9 em fevereiro, acima da previsão de 20,5.
Às 18h15, o Dow Jones subia 0,29%, o S&P avançava 0,32% e o Nasdaq, 0,25%. O dado do Fed da Filadélfia também ajudou a puxar para cima os principais índices acionários da Europa.
No Brasil, Petrobras terminou em queda, apesar de o petróleo ter subido no exterior. A ação ON caiu 0,84% e a PN, 0,22%. Outra blue chip, a Vale subiu: a ação ON, +0,14%, e a PNA, +0,30%. Na Nymex, o contrato do petróleo para março subiu 1,61%, para US$ 86,36 o barril.
Câmbio – Como o fluxo cambial foi aparentemente negativo, segundo operadores de câmbio consultados, o Banco Central fez apenas um leilão de compra de dólares no mercado à vista. No entanto, essa única atuação não foi suficiente para conter o ritmo de baixa das cotações. Após esse leilão, o dólar no balcão renovou a mínima, de R$ 1,6610 (-0,60%).
No fechamento, o dólar à vista caiu 0,54%, para R$ 1,662 no balcão, e recuou 0,50%, a R$ 1,6630 na BM&F. No mês, o pronto no balcão passou a cair 0,72% e, no ano, tem leve perda de 0,12%. O giro financeiro em D+2 na sessão somou cerca de US$ 1,5 bilhão.
No mercado futuro às 17h05, o dólar com vencimento em 1º de março próximo recuava 0,42%, a R$ 1,6670, com um volume financeiro de cerca de US$ 11,582 bilhões.
No único leilão de compra à vista hoje, o Banco Central fixou a taxa de corte em R$ 1,6625.
Às 17h08, o euro subia a US$ 1,3598, de US$ 1,3570 no fim da tarde de ontem em Nova York, O dólar recuava a 83,35 ienes, de 83,69 ienes ontem.
Juros – Ao término da negociação normal da BM&F, o DI julho de 2011 (235.725 contratos) estava em 11,94%, de 11,93% ontem, e o DI janeiro de 2012 (181.820 contratos), estável, projetava 12,37%. O DI janeiro de 2013 (366.355 contratos) cedia de 12,73% para 12,69%. O DI janeiro de 2017 (34.400 contratos) recuava a 12,41%, de 12,53% ontem.
