O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, 14, que o foco do governo é garantir no Congresso a economia para a União com a reforma da Previdência e que, se for possível incluir Estados e municípios no texto, “melhor”. Segundo o presidente, se “forçar a barra” há risco de “não se aprovar nada”.

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“É natural ceder, mas que seja no limite curto da economia”, disse Bolsonaro durante café com jornalistas no Palácio do Planalto, ao qual o jornal O Estado de S. Paulo foi convidado.

Bolsonaro voltou a criticar a postura de governadores, que não têm ajudado a empurrar a reforma no Congresso. “Tem governador que quer aprovar, mas sem voto de suas bancadas”, afirmou

Ele disse que “não acredita em contagem de votos” e que o governo segue conversando com o Congresso. “Nossa base é diferente de antigamente. Vamos pelo convencimento. A bola não está com o Executivo”, comentou, referindo-se à reforma da Previdência.

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Segundo o presidente, a aprovação do PLN 4, que autorizou crédito suplementar de R$ 248,9 bilhões, mostrou que o Congresso entendeu que se tratava de uma medida para atender à população.

Ele disse que, no ano que vem, “vai ter buraco também” a cobrir, embora creia que será menor. “O parlamento entendeu que não é um projeto meu, mas dos mais pobres”, comentou sobre o credito suplementar.

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