Os três índices acionários das bolsas de Nova York registraram máximas históricas de fechamento nesta sexta-feira, 12, em pregão novamente marcado pela perspectiva de um corte nos juros no fim deste mês pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Além disso, papéis importantes dos setores de tecnologia e serviços de comunicação ganharam força à tarde, com a ação do Facebook em destaque na reta final do pregão após uma notícia envolvendo a rede social.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,90%, em 27.332,03 pontos, o Nasdaq avançou 0,59%, a 8.244,14 pontos, e o S&P 500 teve ganho de 0,46%, a 3.013,77 pontos. Na comparação semanal, o Dow Jones avançou 1,52%, o Nasdaq subiu 0,83% e o S&P 500, 0,78%.
As sinalizações do presidente do Fed, Jerome Powell, apoiaram o apetite por risco nesta semana, em um movimento que continuou hoje. Presidente do Fed de Chicago, Charles Evans afirmou nesta sexta-feira que espera dois cortes de juros neste ano, dizendo-se cauteloso com a trajetória da inflação e também citando a desaceleração econômica global e questões fiscais.
Por volta da metade do pregão, algumas gigantes de tecnologia mostravam sinal misto, mas houve fortalecimento ao longo da tarde. Facebook se destacou, em alta de 1,81% após o Wall Street Journal informar, a partir de fontes, que uma multa sobre a rede social em uma investigação nos EUA deve ser de cerca de US$ 5 bilhões. O montante é justamente o que o Facebook havia dito anteriormente que esperava e o papel parece ter sido apoiado pelo fato de a empresa ter evitado punição mais dura. Entre outros papéis importantes do setor de tecnologia, Microsoft (+0,26%), Apple (+0,77%), Alphabet (+0,11%) e Intel (+2,72%) todas subiram.
Outros setores também se saíram bem, como o bancário, com Goldman Sachs em alta de 1,23% e Morgan Stanley, de 1,56%. Na próxima semana, a temporada de balanços será iniciada e haverá resultados de alguns bancos importantes.
Boeing, por sua vez, ganhou 1,76% hoje, enquanto as montadoras também se saíram bem. Ford Motor subiu 2,94%, após confirmar uma extensão da parceria com a Volkswagen relativa a tecnologias de carros que dispensam motoristas e veículos elétricos. / COM INFORMAÇÕES DA DOW JONES NEWSWIRES