As bolsas de Nova York fecharam com ganhos nesta quarta-feira, fortalecendo-se ao longo do pregão, apoiadas por sinais positivos para as negociações comerciais entre Estados Unidos e China e também pela avaliação de que pode ter diminuído o risco político para o presidente americano, Donald Trump, o que agradou aos investidores. Além disso, papéis ligados aos setores de tecnologia e serviços de comunicação se fortaleceram à tarde, com a Amazon entre os destaques.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,61%, em 26.970,71 pontos, o Nasdaq avançou 1,05%, a 8.077,38 pontos, e o S&P 500 teve ganho de 0,62%, a 2.984,87 pontos.
Após uma abertura mais próxima da estabilidade, os índices acionários ganharam força após Trump falar sobre China e Ucrânia. O presidente americano disse que um acordo comercial com Pequim poderia acontecer antes do que se pensa. Além disso, minimizou o contato telefônico que teve com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que foi o estopim para a presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, abrir uma investigação formal de impeachment contra o republicano.
A transcrição das conversas foi divulgada nesta quarta e, para o mercado, não seria tão comprometedora, embora Trump de fato tenha feito o pedido para que negócios de Joe Biden e seu filho no país europeu fossem investigados. Os democratas acusam Trump de usar seu posto para tentar produzir material comprometedor contra um político que pode ser seu rival na disputa pela Casa Branca de 2020.
Os sinais de Trump ajudaram as bolsas à tarde, com papéis de tecnologia e serviços de comunicação mostrando mais vigor. Entre as ações em foco, Amazon subiu 1,53%, após lançar novidades, entre elas o fato de que a General Motors levará a assistente virtual Alexa a milhões de veículos – o papel da GM subiu 0,92%. Apple, por sua vez, subiu 1,54%.
Os bancos também se saíram bem, com Citigroup (+2,18%) e Wells Fargo (+1,25%), em dia de avanço dos retornos dos Treasuries. Entre outros papéis importantes, Boeing subiu 1,19%.