As bolsas de Nova York encerraram a quinta-feira em alta, com os principais índices acionários renovando suas máximas históricas de fechamento, respondendo ao rali de fim de ano e ao otimismo comercial que marcaram o pregão.
O índice Dow Jones encerrou o dia com avanço de 0,37%, para 28.621,39 pontos; o S&P 500 se fortaleceu em 0,51%, a 3.239,91 pontos; e o Nasdaq, 0,78%, a 9.022,39 pontos, rompendo a marca dos nove mil pontos.
O rali de fim de ano deu suporte às bolsas de Wall Street ao longo de todo o dia. O subíndice do setor de consumo discricionário do S&P 500 liderou os ganhos (+1,43%), ajudado pela alta nos papéis da Amazon (+4,45%), após a empresa informar que atingiu recordes nas vendas de fim de ano.
Para Chris Rupkey, do MUFG, o bom desempenho das empresas nos EUA está ligado à conjuntura econômica do país. “O mercado de trabalho está forte e a economia ainda está crescendo, o que significa que as empresas estão gerando receitas”, afirma.
O tom positivo mercado acionário americano ainda responde às boas expectativas para o acordo EUA-China, já que o próprio Trump sinalizou que haverá uma cerimônia para que ele e presidente chinês, Xi Jinping, assinem o entendimento. Não houve, contudo, definição de data para o evento.
Na esteira da alta do petróleo, nesta quinta-feira, a Chevron subiu 0,22% e a ExxonMobil, 0,16%.
Pensando em 2019 como um todo, John Lynch, estrategista-chefe de investimentos da LPL, entende que o ano foi bom para quem investiu em ações. “O mercado acionário ganhou e compensou um 2018 sem brilho, quando todas as principais classes de ativos sofreram perdas”, avalia. “O subíndice do setor de tecnologia do S&P 500 liderou os ganhos em 2019, com alta total de quase 50%, bem à frente do setor de serviços de comunicação, o segundo melhor, com valorização de 32,9%”, completa.