As bolsas de Nova York fecharam nesta terça-feira sem sinal único, com uma melhora no fim do pregão garantindo altas nos índices Dow Jones e S&P 500, mas o Nasdaq em baixa durante uma jornada em geral negativa para papéis ligados à tecnologia. O anúncio de novidades pela Apple influenciou a ação e também suas concorrentes, em dia positivo para papéis ligados à indústria e também para petroleiras e bancos em geral, mas ruim para a Ford.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,28%, em 26.909,43 pontos, o Nasdaq caiu 0,04%, a 8.084,16 pontos, e o S&P 500 teve ganho de 0,03%, a 2.979,39 pontos. O Dow Jones e o S&P 500 fecharam nas máximas do dia.
A Apple realizou evento especial em Cupertino, na Califórnia, no qual anunciou seu novo serviço de streaming, o Apple TV+, que estará disponível a partir de 1º de novembro, por US$ 4,99 ao mês. A companhia ainda anunciou novidades para o Apple Watch, a quinta geração do relógio, e também um novo trio de aparelhos de seu iPhone, com câmeras adicionais e maior vida útil da bateria.
Durante o evento, a ação da companhia ganhou força e fechou em alta de 1,18%. Por outro lado, caíram as ações de concorrentes, como Netflix (-2,16%), Walt Disney (-2,19%) e Amazon (-0,59%). Ainda entre as companhias de tecnologia e serviços de comunicação, Microsoft caiu 1,05% e Facebook, 1,37%, enquanto Twitter teve baixa de 2,28%. Alphabet, por outro lado, subiu 0,04% e Intel avançou 0,45%.
O ganho de fôlego na reta final do pregão foi puxado por papéis ligados ao setor industrial. Boeing subiu 2,29% e Caterpillar, 2,39%, ambas encerrando nas máximas do dia. Bancos também se saíram bem, em dia de avanço dos juros dos Treasuries: Citigroup subiu 0,28%, JPMorgan ganhou 1,27% e Goldman Sachs, 1,72%.
Por outro lado, a ação da Ford recuou 1,26%, após na segunda-feira a agência Moody’s rebaixar o rating da companhia de Baa3 para Ba1, com perspectiva estável, fazendo-a perder o grau de investimento.
Também recebeu atenção dos investidores a presença no Senado do secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin. A autoridade informou que questões agrícolas estão no topo do interesse americano nas conversas neste mês com a China. Segundo ele, porém, a disputa com os chineses não afeta a economia dos EUA.