Os índices acionários de Nova York fecharam com ganhos nesta quarta-feira, apoiados sobretudo por alguns fatores positivos oriundos do exterior. Além disso, discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e a divulgação do Livro Bege da instituição estiveram no radar, diante da expectativa de mais corte de juros em duas semanas nos Estados Unidos.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,91%, em 26.355,47 pontos, o Nasdaq subiu 1,30%, a 7.976,88 pontos, e o S&P 500 teve avanço de 1,08%, a 2.937,78 pontos.
Um dado positivo do setor de serviços da China em agosto e a menor tensão política em Hong Kong, após a chefe do Executivo local retirar um projeto de lei de extradição para a China que detonou protestos, ajudaram a desanuviar o ambiente nos mercados internacionais. Além disso, no Reino Unido o Parlamento aprovou uma medida para vetar uma saída da União Europeia (Brexit) sem acordo, o que reduziu esse importante risco para a economia local. As notícias foram vistas como fatores que ajudaram a apoiar o risco nos mercados acionários americanos.
Além disso, discursos de vários dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) foram monitorados. Sem grandes rupturas, as falas foram vistas em geral como capazes de consolidar as apostas de corte de juros neste mês pelo Fed. A instituição ainda publicou nesta tarde seu Livro Bege, sumário de opiniões que continuou a apontar para crescimento “moderado” nos EUA, mas também destacou riscos no cenário, como as tarifas americanas e as tensões comerciais com a China. A expectativa de cortes nos juros também é positiva para as bolsas.
Entre os setores, tecnologia, serviços de comunicação e energia estiveram entre os destaques. No caso deste último, influenciou a jornada forte do petróleo. Chevron subiu 0,84%, ExxonMobil ganhou 1,06% e ConocoPhillips, 2,42%. No setor de tecnologia, Apple subiu 1,70% e, no de serviços de comunicação, Facebook subiu 2,60% e Alphabet (Google), 1,09%.