As bolsas de Nova York fecharam com ganhos nesta segunda-feira, mesmo em jornada negativa para um papel importante, o da Boeing. A expectativa positiva sobre um acordo entre Estados Unidos e China colaborou para o movimento, com os setores financeiro e de energia se destacando, em semana de expectativa pela divulgação de balanços importantes.

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O índice Dow Jones fechou em alta de 0,21%, em 26.827,64 pontos, o Nasdaq subiu 0,91%, a 8.162,99 pontos, e o S&P 500 avançou 0,69%, a 3.006,72 pontos, superando novamente a marca de 3 mil pontos pela primeira vez desde 19 de setembro.

A declaração do vice-premiê da China Liu He de que seu país e os EUA podem fechar um “acordo em fases”, veiculada pela imprensa estatal, apoiou o apetite por risco dos investidores. O BBH afirma que as relações diplomáticas bilaterais entre as potências podem ter entrado em novo estágio, rumo a um maior equilíbrio.

Entre os setores em foco, o financeiro esteve entre os principais ganhos, em dia de avanço dos juros dos Treasuries. Goldman Sachs subiu 1,32%, JPMorgan avançou 2,48% e Citigroup, 2,97%. O setor de energia também teve ganhos, mesmo em jornada de queda para o petróleo. Chevron fechou em alta de 1,63%, ExxonMobil subiu 1,67% e ConocoPhillips, 3,73%.

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Papéis de tecnologia e serviços de comunicação também se saíram em geral bem, com Apple em alta de 1,73%, Microsoft de 0,74% e Facebook, de 2,10%. Alphabet, contudo, teve baixa de 0,01%, praticamente estável.

Pior desempenho teve a Boeing, que caiu 3,76%. O Wall Street Journal informou que o Congresso americano intensifica o escrutínio sobre a fabricante de aviões, em meio a novos detalhes sobre pressões de chefes sobre funcionários. Analistas do CreditSights advertiram ainda que a ação pode ser rebaixada caso continue a haver atrasos na certificação dos modelos 737 MAX, que tiveram seus voos interrompidos após dois acidentes fatais. / Com informações da Dow Jones Newswires

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