As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta terça-feira, 21, com a epidemia de um novo coronavírus que apareceu na China gerando cautela nos negócios, impactando negativamente também ações de companhias aéreas. Além disso, o mercado acionário foi pressionado por notícias corporativas relacionadas ao Morgan Stanley e à Boeing. Com isso, declarações de autoridades presentes no Fórum Econômico Mundial, que acontece nesta semana em Davos, na Suíça, ficaram em segundo plano.

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O índice Dow Jones caiu 0,52%, a 29.196,04 pontos. O S&P 500 recuou 0,27%, a 3.320,79 pontos, o Nasdaq caiu 0,19%, a 9.370,81 pontos.

De acordo com relatório da LPL, enviado a clientes, “relatos de um surto mortal de vírus na China pesaram nos mercados globais”. Na esteira do temor de um surto de coronavírus, intensificado após a confirmação do primeiro caso de contágio de um americano que voltou de viagem da China aos Estados Unidos, as ações de companhias aéreas aceleraram o movimento de queda no mercado acionário Nova York. Os papéis da Americana Airlines recuaram 4,23%, os da United Airlines caíram 4,36% e as ações da Delta Air Lines perderam 2,72%.

As ações da Boeing tiveram desvalorização de 3,33%, após a CNBC informar, com base em fontes, que a decisão em torno do modelo 737 Max, cuja produção está suspensa, deve ser adiada mais uma vez, ao menos até junho.

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Destaque também para as ações do Morgan Stanley que aceleraram queda após o Citi cortar a recomendação de compra dos papéis da companhia de “bastante valorizada” para “neutra”. No fim do dia, os papéis apresentaram desvalorização de 2,76%.