O mercado norte-americano de ações voltou a fechar em alta, exatamente dois meses depois de os índices Dow Jones e S&P-500 terminarem pela última vez em níveis recordes (14.000,41 pontos no caso do Dow e 1.553,08 pontos no do S&P-500, ambos em 19 de julho). Ao fim do pregão desta quarta-feira (19), o Dow está 184,85 pontos abaixo daquela pontuação inédita e o S&P-500, 24,05 pontos abaixo (as mínimas pós-recordes foram de 12.845,78 pontos no caso do Dow, em 16 de agosto, e de 1.406,70 pontos no caso do S&P-500, em 15 de agosto).
O índice Dow Jones registrou expansão de 76,17 pontos ou 0,55%, em 13.815,56 pontos. O Nasdaq subiu 14,82 pontos ou 0,56%, em 2.666,48 pontos. O S&P-500 avançou 9,25 pontos ou 0,61%, para 1.529,03 pontos.
"Vimos a continuidade do brilho eufórico que veio depois do grande corte das taxas de juro pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). Quem estava a descoberto continuou a se ver obrigado a comprar para cobrir posições", comentou o estrategista Alan Gayle, da Trusco Capital Management.
Entre os destaques do pregão estavam as ações das empresas financeiras de crédito imobiliário, que têm respaldo do governo, Fannie Mae (+2,30%) e Freddie Mac (+2,76%), em reação à decisão do Escritório de Supervisão das Empresas Federais de Habitação dos EUA, de elevar o teto de suas carteiras de crédito. As das financeiras privadas também subiram, em reação à decisão do Fed (Countrywide +3,32%, Accredited Home Lenders +18,20%). As informações são da Dow Jones.