As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta sexta-feira, 7, após quatro dias de operações em alta dos mercados acionários em Wall Street, com o surto de coronavírus como driver. Com os casos de contágio aumentando, assim como o número de mortos, o movimento de cautela voltou aos mercados. Os resultados do relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll) não animaram investidores, dando apoio apenas pontual aos índices futuros.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,94% a 29.102,51, com elevação semanal de 3,00%, o Nasdaq recuou 0,54%, a 9.520,51 pontos, com elevação semanal de 4,04%, e o S&P 500 teve ganho de 0,54%, a 3.327,71 pontos, com alta de 3,17% na semana.
O setor de tecnologia esteve entre as principais baixas, com desvalorização de 0,98%. O papel da Apple, por exemplo, recuou 1,36%. O setor industrial tampouco se saiu bem, com a ação da Boeing em baixa de 1,37%.
Antes mesmo da abertura do mercado acionário de Nova York, os índices futuros reduziram a queda com a divulgação do relatório de empregos (payroll) dos Estados Unidos de janeiro, com a criação de 225 mil vagas em janeiro, acima das projeções de analistas consultados pelo Projeções Broadcast. A reação, contudo, foi pontual, e logo os ativos reverteram parte do movimento.
Para o Commerzbank, o resultado do payroll indica que a economia dos EUA deve ser capaz de lidar “bem” com os possíveis impactos do coronavírus. Os salários em base mensal, no entanto, frustraram, com alta menor do que o previsto.
O mercado acionário, que já apresentava queda com certa realização de lucros nos momentos iniciais do pregão, além do temor com as noticias de mais casos de coronavírus, ampliou as perdas após o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulgar que os estoques no atacado do país caíram em dezembro além das previsões.
Houve aceleração das quedas também em meio a declarações do diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Larry Kudlow, que considerou a possibilidade de atrasos nas compras chinesas de produtos americanos, que estavam estabelecidas na “fase 1” do acordo comercial fechado entre os países.
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