economia

Bolsas da Europa fecham sem sinal único, com EUA-China, Brexit e dados

As bolsas europeias não mostraram sinal único, com foco em novidades sobre o diálogo comercial entre Estados Unidos e China. Além disso, indicadores locais e os desdobramentos do processo de saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit, estiveram no radar.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,29%, em 392,95 pontos.

Entre as duas maiores economias globais, houve um sinal positivo mais cedo, após os EUA excluírem temporariamente um total de 437 produtos da lista de tarifas impostas sobre US$ 250 bilhões em importações da China. Ao mesmo tempo, não havia tanto entusiasmo entre investidores e também surgiram algumas informações desencontradas sobre a perspectiva para os diálogos.

Na agenda de indicadores, o índice de confiança do consumidor da zona do euro subiu de -7,1 em agosto a -6,5 na preliminar de setembro, ante previsão de estabilidade dos analistas. Já na Alemanha, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) do país desacelerou para uma alta de 0,3% em agosto, na comparação anual, em mais uma leitura modesta da inflação no país.

Mais cedo, a libra chegou a bater máxima em mais de dois meses ante o dólar, com otimismo sobre a possibilidade de um Brexit com acordo entre UE e o Reino Unido, após declarações de quinta do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. Depois, porém, a moeda britânica passou a cair, após o vice-premiê da Irlanda, Simon Coveney, afirmar que ainda aguarda “propostas sérias” para o Brexit do governo do Reino Unido. Para Coveney, as partes envolvidas no diálogo continuam “afastadas”.

Em Londres, o índice FTSE-100 fechou em queda de 0,16%, em 7.344,92 pontos, com queda semanal de 0,31%. Entre as ações em foco, Rolls-Royce caiu 2,10%, após advertir que problemas em seus motores Trent 1000 prosseguiriam por mais tempo do que o esperado. Entre os papéis mais negociados, Lloyds subiu 2,68%, mas Sirius Minerals recuou 2,44%. A petroleira BP, por sua vez, registrou alta de 0,79%, em semana de volatilidade para o petróleo.

O índice DAX, da bolsa de Frankfurt, subiu 0,08%, a 12.468,01 pontos, ficando estável na comparação semanal. Deutsche Telekom foi a ação mais negociada e fechou em alta de 0,85%, enquanto entre os bancos Deutsche Bank caiu 0,76%, mas Commerzbank avançou 0,40%.

Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 0,56%, em 5.690,78 pontos, e com avanço de 0,62% na comparação semanal. O grupo de engenharia e consultoria em tecnologia Alten se destacou, em alta de 6,3% após divulgar alta em sua receita. A petroleira Total, por outro lado, recuou 1,25%.

Em Milão, o índice FTSE-MIB recuou 0,02%, a 22.123,25 pontos, perdendo 0,26% na semana. Na bolsa de Madri, o índice IBEX-35 fechou em alta de 0,47%, em 9.179,00 pontos, com ganho semanal de 0,45%, e o PSI-20 caiu 0,47% em Lisboa, a 5.016,35 pontos, com baixa semanal de 0,64%. / Com informações da Dow Jones Newswires

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