Os mercados acionários europeus encerraram o pregão desta quarta-feira majoritariamente em alta, ainda que contida, com os investidores à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Esses agentes acompanharam mais uma operação de recompra de títulos pela distrital de Nova York do Fed, similar à de terça-feira, enquanto digerem as informações sobre o aperto da liquidez no mercado overnight americano.
Entre as notícias vindas do próprio Velho Continente, o Parlamento Europeu aprovou nesta quarta-feira uma resolução, sem efeito prático, reafirmando que continua apoiando um Brexit ordenado que seja baseado no acordo de retirada já negociado.
O Legislativo da União Europeia (UE) pontuou no documento que está aberto a uma possível extensão da data-limite para a separação se ela for solicitada pelo Reino Unido e tiver “um propósito específico, como evitar um desembarque sem acordo, realizar eleições gerais ou um referendo, revogar o Artigo 50 (que acionou o Brexit) ou aprovar o acordo de retirada”.
Além disso, a Eurostat informou logo cedo que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 1% na comparação anual de agosto, permanecendo no nível de julho e em linha com a projeção de analistas consultados pelo The Wall Street Journal. A leitura final mantém a inflação na zona do euro bem distante da meta do Banco Central Europeu (BCE), que é de uma taxa ligeiramente inferior a 2%.
Nesse contexto, a bolsa de Londres fechou em queda de 0,09%, aos 7.314,05 pontos, enquanto Frankfurt subiu 0,14%, aos 12.389,62 pontos, e Paris avançou 0,09%, aos 5.620,65 pontos.
Destoando das variações contidas das outras praças, Milão teve alta de 0,67%, para os 21.947,70 pontos, e Lisboa desceu 1,28%, aos 4.991,75 pontos. Madri ganhou 0,31%, aos 9.031,70 pontos.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,10%, aos 389,70 pontos.