A maior parte das bolsas asiáticas fechou em alta nesta segunda-feira. A principal exceção foi o mercado de Tóquio, onde o índice Nikkei recuou 0,5%. O pedido de concordata da companhia de serviços financeiros japonesa SFCG provocou uma onda acentuada de vendas de ações de grupos credores não bancários.
Uma reportagem do Wall Street Journal informando que o governo dos EUA poderá ficar com uma fatia maior no Citigroup, de até 40%, ajudou o mercado de Tóquio a recuperar-se brevemente, mas as preocupações com o setor financeiro tanto no japão quanto na Europa se sobrepuseram no final do pregão.
A notícia do Citigroup e a procura pelas ações baratas da China Mobile contribuíram para a valorização de 3,75% do principal índice da bolsa de Hong Kong.
Os índices de ações chineses também subiram. O Shanghai Composto terminou com ganho de 2,0% e o Shenzhen Composto avançou 3,1%. Papéis do incorporadoras imobiliárias destacaram-se no lado dos ganhos, em meio a reportagens da mídia local informando que o governo do país incluirá o setor em seus planos de ajuda.
As ações de bancos chineses avançaram, com a notícia de que o Banco de Desenvolvimento da China poderá comprar o Banco de Desenvolvimento Shenzhen. O Banco de Desenvolvimento da China negou a reportagem depois, mas afirmou que estuda a possibilidade de cooperação estratégica com bancos comerciais.
A bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou em alta de 3,2%, interrompendo uma sequência de cinco pregões consecutivos de queda, sustentada por ganhos de bancos e grandes exportadoras. As informações são da Dow Jones.