O mercado norte-americano de ações fechou em queda, em dia marcado pela volatilidade. As bolsas de valores abriram em alta, em reação a indicadores positivos de inflação e ao informe de resultados da General Motors. No fim da manhã, a alta acelerou-se, em reação ao índice de confiança do consumidor da Conference Board, que subiu em julho para o nível mais alto em seis anos.
O mercado começou a devolver os ganhos no começo da tarde, logo depois do reinício dos negócios com as ações da financeira American Home Mortgage Investment (AHM). Elas haviam sido suspensas desde o fim da tarde de sexta-feira, depois de a empresa relatar problemas de liquidez.
"O movimento de vendas foi tão agressivo nesta terça-feira porque isso foi um lembrete sobre o grande desconhecido. Parece não existir uma compreensão clara sobre quão profundo é o problema com os derivativos de crédito e quanto tempo vai demorar até que ele seja resolvido", comentou o estrategista Vinny Catalano, da Blue Marble Research. As ações da AHM caíram 90,07%.
Das 30 componentes do Dow Jones, apenas quatro fecharam em alta (Altria Group, Caterpillar, Johnson & Johnson e Verizon Communications). As ações da GM chegaram a subir 6,3%, depois de a empresa anunciar que teve lucro no segundo trimestre (primeiro trimestre no azul em mais de dois anos), mas devolveram os ganhos e fecharam em queda de 0,64%.
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,10%, em 13.211,99 pontos. O Nasdaq encerrou o dia em baixa de 1,43%, em 2.546,27 pontos. O Standard & Poor’s-500 caiu 1,26%, para 1.455,27 pontos. O Nyse Composite recuou 0,71%, para 9.554,50 pontos.
No mês de julho, o Dow Jones acumulou uma queda de 1,47%, o Nasdaq, uma perda de 2,19%, e o S&P-500, uma baixa de 3,20%. No ano, o Dow Jones exibe alta de 6,01%, o Nasdaq, um avanço de 5 42%, e o S&P-500, um ganho de 2,61%. No caso do Dow Jones, julho foi o segundo mês consecutivo de queda, apesar de o índice ter quebrado cinco recordes de fechamento durante o mês. As informações são da Dow Jones.