Bolsa de Nova York homenageia os 50 anos da Copel

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Requião e Pimentel em lugar
de honra na Bolsa de Nova York.

Os 50 anos de existência da Copel foram celebrados ontem no coração do mercado financeiro internacional. Pontualmente às 9h15 da manhã, o governador Roberto Requião e o presidente da estatal, Paulo Pimentel, acionaram o sino que marca a abertura oficial do pregão na Bolsa de Nova York, recebendo de seus dirigentes, dos analistas e dos operadores que atuam na casa, o aplauso em reconhecimento.

O governador destacou na oportunidade a recuperação econômica e financeira da Copel durante a sua gestão, possível com a suspensão e a renegociação de contratos lesivos e com a sua consolidação como empresa única, integrada e comprometida com o interesse público. "Quando eu e o Paulo (Pimentel) assumimos a Copel, o prejuízo era de R$ 320 milhões e, hoje, 21 meses depois, nós estamos aqui em Nova York festejando os 50 anos de uma empresa amplamente superavitária", observou Requião.

Com efeito, desde a posse da nova administração, os balanços da Copel têm registrado números bastante expressivos: o balanço anual de 2003 foi encerrado com lucro líquido de R$ 171,1 milhões e em 2004 o resultado do acumulado até 30 de setembro é um lucro líquido de R$ 297,7 milhões.

A Copel está presente na Bolsa de Nova York desde julho de 1997, quando realizou uma emissão de papéis, captando o equivalente a R$ 503,6 milhões. Desde então, em todos os pregões as ações da companhia têm sido negociadas, movimentando em média cerca de US$ 2,3 milhões por dia.

Investidores

Depois de acionar o sino que abriu o pregão da bolsa, Requião, Pimentel e convidados visitaram as dependências do prédio, concederam entrevista à imprensa e reuniram-se com analistas e investidores na sede do The Bank of New York.

Falando sobre a trajetória ascendente da estatal de energia, o governador disse que não existe uma relação direta entre tarifas altas e lucratividade numa empresa como a Copel, já que o objetivo é estimular o consumo de energia elétrica dentro do Paraná, gerando crescimento econômico, empregos e, em conseqüência, renda para a população. "A Copel é exportadora de eletricidade em alta tensão e vende essa energia a preço baixo", afirmou Requião. "Com tarifa menor e em escala maior, nós vendemos mais energia aos paranaenses e aumentamos o rendimento da Copel", explicou.

Receita cresce

Os números do balancete encerrado em 30 de setembro pela companhia mostram isso com clareza: a receita operacional líquida acumulada em 2004 atingiu R$ 2,7 bilhões, com acréscimo de 27% sobre o mesmo período de 2003. O mercado consumidor, excetuados os consumidores livres que deixaram de figurar na base de cálculo da Copel deste ano, teve um crescimento bastante expressivo de 5,7%. Só no setor industrial, que tem sido especialmente apoiado pelas políticas de incentivo do governador Roberto Requião, a elevação do consumo de eletricidade fechou em 8,8%, um dos maiores percentuais de crescimento em todo o País.

Programas sociais

O governador também deu ênfase à importância do papel desempenhado pela Copel nos programas de ordem social implementados na sua gestão, especialmente o programa Luz Fraterna, que recém completou seu primeiro ano de vigência. "Cerca de 250 mil famílias paranaenses de baixa renda, justamente as que mais necessitam da ação do governo, estão podendo usar para outras necessidades urgentes o dinheiro que seria usado para pagar a conta de luz", informou o governador. "No Paraná, a conta de luz das famílias de baixa renda com cadastro na Copel e consumo de até 100 kWh é paga pelo Estado."

Outro programa de grande alcance e que vai beneficiar diretamente a população rural que se dedica à agricultura familiar é o de Irrigação Noturna, que concede subsídio de até 70% na tarifa da eletricidade usada durante a madrugada para fins de irrigação. "Produzindo mais e melhor e gastando menos para isso, milhares de famílias poderão melhorar sua renda e viver melhor", finalizou o governador.

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