BoJ: deflação no Japão não significa mais medidas de estímulo, diz WSJ

Se a inflação ao consumidor japonês virar para o território negativo, não significa que o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) necessariamente tomará novas medidas de relaxamento monetário de olho no estímulo à demanda, disse nesta sexta-feira o Wall Street Journal, com base em depoimento de uma fonte familiarizada com a orientação atual do BoJ.

Segundo a fonte, não seria uma surpresa se uma deflação no país elevasse especulações no mercado sobre novas medidas do banco central, no entanto, “o real foco da autoridade monetária está em identificar se os verdadeiros impulsores da inflação, como aumentos de salários e crescimento econômico, estão contribuindo para atingir a meta de 2,0% ao ano”.

A fonte acrescentou que o BoJ acredita que o núcleo da inflação, que exclui a volatilidade dos preços de alimentos, pode cair para abaixo de zero caso os preços de petróleo recuem para níveis abaixo de US$ 40 por barril e permaneçam neste patamar por algum tempo.

Excluindo-se a volatilidade dos preços dos alimentos e o efeito do aumento dos impostos sobre as vendas praticado em abril do ano passado, o núcleo do CPI avançou 0,5% em dezembro ante dezembro de 2013, uma desaceleração ante o aumento de 0,7% registrado em novembro, na mesma comparação. Fonte: Dow Jones Newswires.

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