economia

BoJ ainda não chegou ao ponto de considerar retirar estímulos, diz Kuroda

O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, disse nesta terça-feira que a instituição ainda não chegou a um ponto em que precise considerar sair de sua política monetária ultra-acomodatícia, uma vez que a inflação permanece fraca em relação à força da economia.

Segundo Kuroda, o ímpeto dos preços no Japão permanece sem força e o banco central japonês manterá os estímulos monetários até atingir sua meta de inflação de 2%.

Kuroda, que falou em entrevista coletiva que se seguiu à decisão do BoJ de manter sua política monetária inalterada, também comentou não ver necessidade imediata de elevar a meta de juro do bônus do governo japonês (JGB) de 10 anos – atualmente, em torno de zero -, ainda que as expectativas de inflação tenham subido.

O chefe do BoJ também minimizou a importância de operações específicas de compras de JGBs. No último dia 9, a instituição anunciou que compraria um volume menor do que o normal de JGBs de 10 a 25 anos, gerando especulação de que estaria preparando o terreno para um eventual aperto monetário mais adiante. “Operações de mercado diárias não refletem nossa futura postura de política”, declarou ele.

Kuroda se recusou a dizer se pretende servir um segundo mandato de cinco anos à frente do BoJ. Seu mandato atual vence em abril. Quase 80% de operadores de câmbio pesquisados pela provedora de dados Quick acreditam que Kuroda permanecerá no comando do BC japonês.

Ainda na coletiva de hoje, Kuroda disse que o presidente do BoJ “precisa ter experiência internacional e a habilidade de compreender a realidade e a razão por meio de diferentes opções e seus efeitos”, mas ressaltou não estar descrevendo a si mesmo. Com informações da Dow Jones Newswires.

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