Uma semana depois de tomar posse no cargo de presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o ex-ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, reduziu de oito para seis o número de diretores do banco, e trouxe para sua equipe o secretário de Planejamento e Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Marcos Ferrari, que vai ocupar a Diretoria de Governos e Infraestrutura.
Deixaram o banco o ex-diretor da área de Comércio Exterior e Fundos Garantidores, de Indústria e Serviços e Tecnologia da Informação Carlos da Costa e a diretora da área de Energia, Gestão Pública e Socioambiental e de Saneamento e Transporte, Marilene Ramos.
Ricardo Ramos, que já era do banco, ficará responsável pela Diretoria de Transformação Estratégia e Digital. Além da estratégia de digitalização, a diretoria de Ramos cuidará também das operações indiretas (onde se concentram a maioria dos financiamentos às micros, pequenas e médias empresas) e da área de Recursos Humanos.
O banco informou que as mudanças têm objetivo de “racionalizar processos, reforçar sinergias e aumentar a eficiência operacional”. Segundo Dyogo Oliveira, “a revisão visa fortalecer a estratégia de digitalização do BNDES e busca maior agilidade e eficiência”, informou o banco em nota.
A Diretoria de Investimento voltará a ser comandada por Eliane Lustosa, que também terá sob sua responsabilidade a estruturação financeira de projetos e empreendedorismo. Para a Diretoria de Empresas volta Claudia Pimentel Trindade Prates, que também ficará responsável pela área de Originação do Banco.
Carlos Thadeu de Freitas assume a Diretoria de Finanças, que, além da área Financeira, passa a responder também pela análise de risco de crédito do banco. Na Diretoria Jurídica permanece Marcelo de Siqueira Freitas, que também acumulará a área de Controladoria e Conformidade.