O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) espera que a entrada do caixa proveniente da venda de sua participação na Fibria, de R$ 8,4 bilhões, ocorra ainda neste ano. O fluxo chegará após a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O banco de fomento esperava inicialmente que o caixa pudesse entrar até o fim do primeiro trimestre do ano que vem.

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Segundo a diretora de investimento do BNDES, Eliane Lustosa, o entendimento recente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi um passo importante para a concretização da operação, que passará na quinta-feira, dia 13, pelo crivo dos acionistas, em assembleia geral.

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Lustosa destacou que o BNDES tem em sua política trabalhar pelo melhor interesse da companhia e de forma equânime com acionistas e que no caso da incorporação da Fibria pela Suzano o entendimento foi de que a operação foi justa. “O entendimento é que nesse caso o banco atuou como um banco de referência e na nossa visão a negociação foi justa”, afirmou, antes de participar de painel do Congresso dos fundos de pensão, organizado pela Abrapp.

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Decisão

Por maioria, o colegiado da CVM decidiu que não há ilegalidades no processo de incorporação da Fibria pela Suzano. Grupo de minoritários questionou os moldes da operação, que obriga os acionistas da Fibria a venderem parte de suas ações em dinheiro, tirando qualquer alternativa por parte do acionista. O acordo prevê que cada acionista da Fibria receberá para cada ação ordinária da companhia R$ 52,50 e 0,4611 ação ordinária da Suzano.

*A repórter viajou a convite da Abrapp.