Os técnicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estão trabalhando com o objetivo de aprontar até sexta-feira (9) o detalhamento sobre como e de quanto será o aumento emergencial das linhas de crédito à exportação.
O assunto é prioritário na instituição, a pedido do ministro do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior Sérgio Amaral. O BNDES pretende oferecer alternativas às empresas que, junto aos bancos privados, não estão obtendo crédito de curto prazo para exportar devido à crise financeira.
No entanto, no setor privado, há quem duvide da capacidade da instituição em viabilizar linhas de pré-embarque de curto prazo do tipo que estão escasseando no mercado, como os Adiantamentos de Contrato de Câmbio (ACC), uma das formas mais usadas de financiamento à exportação.
?Um ACC se faz em 15 minutos, o banco não tem como ter essa agilidade?, diz o diretor da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro.
O perfil do BNDES é de emprestador para investimentos de médio e, principalmente, longo prazo. O Banco já atuou excepcionalmente com linhas de capital de giro para os setores têxtil e calçadista, em 1995, quando a abertura comercial do Plano Real atingiu esses setores.