O total de bancos expostos à Irlanda e aos países da periferia da zona do euro é maior do que o anteriormente previsto, informou hoje um levantamento do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês). Os dados confirmam que os bancos da Alemanha e da França estão entre os maiores credores mundiais para a região.
A exposição total da França à Grécia foi de US$ 83,1 bilhões no fim do segundo trimestre, dos quais US$ 57,3 estão comprometidos com pedidos externos e US$ 25,7 bilhões com “outros tipos de exposição”. Os dados do BIS em relação a “outras exposições” dos bancos não foram previamente publicados, resultando em uma exposição do que a anteriormente estimada. O total de exposição dos bancos alemães à Grécia durante o mesmo período foi de US$ 65,4 bilhões, sendo US$ 36,8 bilhões de pedidos externos e US$ 28,6 bilhões em outras exposições.
Com um total de US$ 184 bilhões, os bancos alemães estão em segundo lugar na lista de exposição à Irlanda, logo depois do Reino Unido, onde a exposição dos bancos correspondia a US$ 187,5 bilhões no fim do segundo trimestre deste ano. Os dados do BIS ilustram o custo a ser pago se a Irlanda ou a Grécia forem forçadas a reestruturar suas dívidas como parte do pacote de resgate. Os dois países pediram ajuda por conta da crises de dívidas. As informações são da Dow Jones.