Bird reduz previsão de expansão da China em 2011

O Banco Mundial (Bird) manteve hoje sua previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China neste ano em 9,5%, mas diminuiu a estimativa de crescimento para o próximo ano para 8,5%, ante os 8,7% da previsão anterior. Em seu relatório trimestral sobre a China, o Bird também manteve a previsão anterior de que o índice de preços ao consumidor no país deve subir 3,7% este ano e 2,8% em 2011.

O Banco Mundial revisou ainda para baixo sua previsão para o superávit em conta corrente da China, para US$ 260 bilhões este ano e US$ 300 bilhões em 2011. As previsões anteriores eram de US$ 304 bilhões e US$ 341 bilhões, respectivamente. O superávit em conta corrente do ano passado foi de US$ 297,1 bilhões, de acordo com números revisados publicados em abril pela Administração Estatal de Câmbio da China.

O Bird também revisou para baixo suas estimativas para as reservas internacionais da China, para US$ 2,705 trilhões no fim de 2010, de US$ 2,818 trilhões na previsão anterior, e para US$ 3,028 trilhões no fim de 2011, de US$ 3,289 trilhões anteriormente. Segundo o Banco Mundial, uma alta na inflação desencadeada por aumentos salariais na China é improvável, apesar do cada vez mais apertado mercado de mão de obra, já que as empresas chinesas podem absorver salários maiores aumentando a produtividade. O relatório também diz que um sistema de câmbio mais flexível para o yuan ajudaria a tornar a política monetária mais independente, o que vai ser cada vez mais importante, já que as condições cíclicas da China são diferentes das dos EUA.

O Bird também sugeriu que taxas de juros mais altas são necessárias e seriam preferíveis às medidas administrativas e regulatórias adotadas até o momento pelo governo de Pequim para controlar o excesso de investimentos e a especulação imobiliária. Os investidores estão ficando mais receosos de que as pressões por aumentos salariais na China possam levar a uma aceleração da inflação ou reduzir as margens de lucros das empresas, acostumadas a uma mão de obra barata. As informações são da Dow Jones.

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