O governo do Paraná informou, no fim da tarde de hoje (9), que o governador Beto Richa (PSDB) autorizou a diretoria da Companhia Paranaense de Energia (Copel) a retomar conversas para participar da construção e operação da Usina Baixo Iguaçu, prevista para o trecho final do Rio Iguaçu, entre os municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques. O projeto prevê investimento de R$ 1,5 bilhão e garantirá capacidade de geração de 350 megawatts.
“O governador entende que não podemos desperdiçar oportunidades de investimentos que vão ajudar a fortalecer a participação da Copel e do Paraná no mercado de energia do País”, disse o presidente da estatal, Lindolfo Zimmer. A Copel poderá se qualificar para participar do projeto, da operação e das obras da hidrelétrica. “Ninguém estudou tanto o Rio Iguaçu quanto a Copel. Creio que uma eventual participação nossa pode agregar grande economicidade ao empreendimento”, ressaltou o presidente
A Usina Baixo Iguaçu foi leiloada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 30 de setembro de 2008. A vencedora foi a empresa Neoenergia, que tem como sósias a Iberdrola, de capital espanhol, a Previ (Fundo de Pensão do Banco do Brasil) e o Banco do Brasil. Ela será a sexta e última usina a ser construída no Rio Iguaçu. Somente nesse rio a Copel controla a Usina Governador José Richa (Salto Caxias), a Usina Governador Bento Munhoz da Rocha (Foz do Areia) e a Usina Governador Ney Braga (Salto Segredo). O Iguaçu também tem as usinas Salto Santiago e Salto Osório, administradas pela Tractebel.
