O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse hoje que o Programa Nacional de Banda Larga não foi contemplado na segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) para evitar polêmica, já que o projeto ainda está em discussão. Mas, segundo ele, tão logo o programa seja concluído, o governo poderá integrá-lo ao PAC 2. “A forma de operacionalização do projeto não está definida. E colocar algo ainda não definido parece criar elemento de polêmica. Mas podemos acoplá-lo depois.”

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Bernardo disse que em abril haverá uma reunião com técnicos, ministros e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para debater pontos do programa. “Acredito que (essa questão) possa ser resolvida mas não estou jurando para vocês”, disse. De acordo com o ministro, a escolha da Telebras é, por exemplo, um detalhe a ser definido. “É preciso saber se a reativação da Telebras é o melhor veículo para este caso”, disse.

Segundo o ministro, o governo também não definiu ainda os custos do Plano Nacional de Banda Larga. Ele explica que a definição deveria ter ocorrido neste mês (março), mas a agenda não permitiu e, por isso, o governo ainda não sabe o valor do custo do plano de banda larga, destinado a universalizar o acesso à internet rápida no País.

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