O Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter sua política monetária inalterada nesta quinta-feira, após a última reunião sob o comando do italiano Mario Draghi, que será sucedido na presidência da instituição por Christine Lagarde em 1º de novembro.
Como previam analistas, o BCE manteve a taxa de refinanciamento em 0% e a de depósito em -0,50%.
O BCE também confirmou que retomará seu programa de relaxamento quantitativo (QE, pela sigla em inglês), através do qual comprará 20 bilhões de euros em ativos mensalmente a partir de 1º novembro.
O novo QE será mantido “pelo tempo que for necessário para reforçar o impacto acomodatício das suas taxas de política” e terminará pouco tempo antes de o BCE “começar a elevar as taxas de juros”, destacou a instituição em comunicado.
O BCE também reafirmou que os juros continuarão nos níveis atuais ou menores até que a inflação da zona do euro convirja “de forma robusta” para sua meta oficial, que é de uma taxa ligeiramente abaixo de 2%. Dados de setembro mostraram recentemente que a inflação anual do bloco está muito abaixo desse patamar, em 0,8%, o menor nível desde novembro de 2016.
Logo mais, Draghi falará sobre a decisão de hoje em coletiva de imprensa, a partir das 9h30 (de Brasília).