O Banco Central Europeu (BCE) elevou o montante que os bancos da Grécia podem emprestar no âmbito do programa de empréstimo emergencial do país. A decisão é tomada em meio às negociações entre o governo grego e seus credores, que se arrastam e geram uma nuvem de incertezas sobre sua economia.

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O BCE elevou o montante máximo que o Banco da Grécia, o banco central do país, pode emprestar ao setor bancário no âmbito do programa em 400 milhões de euros, para 46,6 bilhões de euros, informou o BC grego nesta quinta-feira.

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A alta, embora modesta para os padrões bancários, reflete um aumento nas retiradas dos depósitos, disse o BC grego em comunicado. As empresas e os cidadãos da Grécia já retiraram 3 bilhões de euros dos bancos desde o início deste ano, segundo uma autoridade bancária do país.

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A Grécia sofre pressão dos credores, liderados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e apoiados pela Alemanha, para adotar mais medidas de aperto fiscal, entre elas cortes em pensões. O FMI quer também mais reformas favoráveis a empresas nas leis trabalhistas do país. O governo grego, liderado pelo esquerdista Syriza, do primeiro-ministro Alexis Tsipras, reluta em fazer concessões em políticas fiscais e regras trabalhistas.

Atenas não precisa de mais dinheiro da zona do euro até julho, quando necessitará saldar grandes dívidas. Mas o impasse nas negociações também retarda as conversas entre a Europa e o FMI sobre a reestruturação da dívida grega, um passo que Atenas acredita que retirará dúvidas sobre a solvência do país e pode ajudá-lo a retomar o caminho da recuperação. Fonte: Dow Jones Newswires.