O Banco Central Europeu (BCE) irá enfrentar pressões, na reunião da próxima semana, para promover um aperto monetário na economia da zona do euro, mas não irá romper com a atual posição acomodatícia, disse Fabio Balboni, economista do HSBC, em nota.

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“Pensamos que o BCE irá manter sua postura em janeiro e, talvez, nos próximos meses”, disse ele. A inflação da zona do euro atingiu seu valor máximo em três anos em dezembro, embora seja de apenas 1,1%, o que forçou a questão sobre o momento adequado para que o BCE eleve os juros.

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Já o BNP Paribas afirmou que o aumento da inflação na zona do euro não deve estimular o BCE a agir de forma agressiva. No entanto, segundo o banco, isso não significa que a política monetária acomodatícia do BCE possa durar para sempre. Se os indicadores macroeconômicos apontarem para uma economia suficientemente forte da zona do euro até o fim de 2017, o BCE, provavelmente, começará a reduzir as suas compras de ativos para zero. Já um cenário macroeconômico menos favorável pode implicar em problemas para o programa de relaxamento do BCE, de acordo com o BNP Paribas.