A estimativa do Banco Central para a dívida externa brasileira em maio é de US$ 350,956 bilhões. Segundo a instituição, em março de 2015, último dado verificado, a dívida somava US$ 348,606 bilhões. Em dezembro de 2014, a dívida estava em US$ 348,489 bilhões e no fim de 2013, a dívida era de US$ 308,625 bilhões. A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 290,379 bilhões em maio, enquanto o estoque de curto prazo ficou em US$ 60,578 bilhões no fim do mês passado, segundo as estimativas do BC.

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De acordo com a instituição, merecem destaques na dívida externa de longo prazo os empréstimos tomados pelo setor não financeiro, de US$ 1,7 bilhão, as amortizações do setor financeiro, de US$ 1,6 bilhão, e o aumento em função de paridades, de US$ 295 milhões. Já no caso de curto prazo, a explicação da diferença se dá, principalmente, por conta de empréstimos de curto prazo tomados pelo setor financeiro e não financeiro, de US$ 1,1 bilhão e US$ 915 milhões, respectivamente.

Segundo o BC, a taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos captados no exterior ficou em 68% em maio ante 108% em abril. Esse patamar significa que não houve valor suficiente para honrar compromissos das empresas no período. O resultado ficou bem abaixo do verificado em maio do ano passado, quando a taxa havia sido de 150%.

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De acordo com os números apresentados hoje pelo BC, a taxa de rolagem dos títulos de longo prazo, que até a nota apresentada em abril com números de março tinham a nomenclatura de “bônus, notes e commercial papers” ficou em 96% em maio. Em igual mês de 2014 havia sido de 69%. Já os empréstimos diretos conseguiram uma cobertura de 64% no mês passado ante 185% de maio do ano passado. No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, a taxa de rolagem total ficou em 98%. Os títulos de longo prazo tiveram taxa de 52% e os empréstimos diretos, de 106% no período.