Os 4,6 mil funcionários do Banco Central (BC) paralisam suas atividades, por 48 horas em todo país a partir de ontem, aderindo ao movimento do funcionalismo público, em protesto contra o projeto do governo de reforma da Previdência. Os servidores também reivindicam a aprovação imediata do Plano de Cargos e Salários da categoria.

As paralisações semanais vêm atingindo, principalmente, o Departamento de Meio Circulante (Mercir), responsável pela distribuição de dinheiro aos bancos nas principais cidades. No Rio de Janeiro, onde o departamento está centralizado, a distribuição está paralisada há uma semana, criando prejuízos à rede bancária. Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, Sérgio Belsito, com a greve, esta atividade vem sendo realizada pelo Banco do Brasil, que cobra uma taxa, dependendo da remessa de dinheiro, entre R$ 50 mil e 100 mil.

Todas as entidades sindicais dos servidores do Banco Central, inclusive a dos aposentados, estão unidas pelas reivindicações salariais e também pela preservação dos direitos adquiridos. “É possível que a greve continue caso prossiga o descaso em relação ao nosso Plano de Cargos e seja mantido o atual texto do governo para reforma da Previdência “, alerta Belsito.

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