O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, disse que a instituição não registrou nenhum fator de destaque que explicasse o déficit primário das empresas estatais em maio deste ano, que foi de R$ 790 milhões. À exceção do mês de março de 2013, quando foi registrado um superávit de R$ 298 milhões, desde setembro de 2012 que as estatais registraram déficit.

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A maior parte desse resultado negativo em maio veio das empresas estaduais (R$ 611 milhões). Nas federais, o déficit foi de R$ 220 milhões, resultado que exclui Petrobras e Eletrobras. “Há uma oscilação muito grande”, disse Maciel.

Maciel disse que há empresas de vários setores que entram nessa conta e que o BC não verificou sinais de que o resultado possa ser atribuído às empresas de energia e, ainda, à redução nas tarifas de eletricidade. “Não observamos de forma destacada que isso possa ser atribuído ao setor elétrico”, disse.

“Não há nada de extraordinário no déficit primário das estatais estaduais em maio. Não observamos se o déficit pode ser atribuído apenas a empresas de energia.” “Alguma influência pode ter, porque as elétricas fazem parte, mas são muitas empresas e não temos como fazer essa associação.”

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