O Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) ficou estável (+0,01%) em junho na margem, conforme informou nesta quarta-feira, 6, a instituição. De maio para o mês passado, o indicador passou de 173,06 pontos para 173,08 pontos. Para efeitos de comparação, o BC também divulga em seu documento que o indicador internacional de commodities, o CRB, caiu 2,47% na mesma comparação mensal.
A leve alta na margem que se viu em junho foi verificada apenas no segmento de produtos agropecuários, já que os metais e o segmento de energia registraram queda no período. O grupo energia recuou 3,21% de maio para junho. Neste segmento, estão inclusos preços de gás natural, carvão e petróleo. No caso dos preços de metais – alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel – a queda em junho foi de 3,21% na margem. Ainda sobre o mês passado, itens agropecuários, como carne de boi, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz e carne de porco, entre outros, avançaram 0,79%.
No primeiro semestre do ano, o IC-Br exibe queda de 4,62%, com agropecuária em baixa de 5,94%, metal recuando 1,41% e energia com alta de 0,37%. O CRB no período recuou 2,69%. Já em 12 meses, o indicador do BC mostra alta de 9,35%, com agropecuária em elevação de 12,84%, metal subindo 4,06% e energia com baixa de 6,65%. O CRB do mesmo período avançou 8,08%.
Base monetária
A base monetária encerrou junho com retração de 2,2% na comparação com maio, pelo conceito de saldo no fim do período. Segundo informações do Banco Central (BC), a base monetária alcançou R$ 234,678 bilhões no fim do mês passado. Em 12 meses, ainda há uma alta de 1,2% até junho.
Já pelo conceito da média diária de dias úteis, a base monetária atingiu a marca de R$ 236,509 bilhões no mês passado ante maio, o que representa uma queda de 0,8%. Em 12 meses, a alta é de 1,4%. A base monetária é a soma do total de papel moeda emitido com as reservas bancárias registradas pelas instituições financeiras.