São Paulo (AE) – Na véspera do feriado, nem o leilão de compra do Banco Central nem o alerta sobre a inflação potencial americana na ata da reunião do Federal Reserve conseguiram inverter a trajetória de queda do dólar, que recuou 0,22%, para R$ 2,234. O paralelo ficou estável, em R$ 2,51. O Ibovespa voltou a subir, desta vez 1,11%, os juros futuros ficaram estáveis, assim como o risco-país (373 pontos-base), e o A-Bond perdeu 0,75%, vendido com ágio de 3 25%.
O comercial passou a manhã em baixa, atingindo a estabilidade após a realização do leilão de compra do BC, entre 12h25 e 12h35. A moeda foi adquirida a R$ 2,237. Foram aceitas 19 propostas de 14 bancos, com ofertas variando entre R$ 2,235 e R$ 2,24. A operação do BC não enxugou a liquidez a ponto de inibir a atuação dos exportadores, que garantiram fluxo comercial positivo.
Havia expectativa quanto à ata da reunião do Fed, que acabou não sendo bombástica. O BC americano espera uma inflação mais alta este ano, com queda em 2006. Para os analistas, o Federal Reserve continuará a elevar o juro básico em 0,25 ponto porcentual em novembro e dezembro, até fechar 2005 com 4,25%, visando a conter a inflação.
Na Bovespa, o movimento financeiro foi considerado bom para uma véspera de feriado, ficando em R$ 1,896 bilhão. A decisão da Fitch de elevar a perspectiva do rating da dívida brasileira para ?positiva? ajudou. Quando a ata do Fed foi divulgada, uma parte dos investidores decidiu realizar lucros. A maior alta do Ibovespa foi de Copel PNB (5,93%).