Na decisão de política monetária de março, todos os membros do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) concordaram que as exportações crescerão à medida que a economia global se recuperar e os efeitos extraordinários passarem.

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Entre os efeitos temporários citados pela ata estão o rigoroso inverno nos EUA e o Ano Novo Lunar no leste da Ásia, bem como a prioridade das empresas japonesas para vendas domésticas em resposta ao aumento na demanda antes da elevação do imposto sobre vendas, que entrou em vigor no início deste mês.

No entanto, alguns membros alertaram que o problema das exportações não se deve apenas a fatores cíclicos na demanda internacional e a fatores temporários, mas também a fatores estruturais. Isso inclui a mudança na produção de indústrias japonesas para o exterior, “e portanto o enfraquecimento nas exportações pode continuar”.

Um membro também expressou a visão de que se as exportações crescerem a partir de abril isso irá mitigar os efeitos do declínio na demanda doméstica após o aumento do imposto.

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Na decisão de política monetária de 11 de março, a principal alteração foi a mudança na avaliação sobre as exportações. O tom passou para “sinais de estabilização”, enquanto em fevereiro os membros da autoridade diziam que as vendas para o exterior estavam, “em geral, se acelerando”.

Um membro do BoJ também alertou que a alta inflacionária está a um ritmo maior que o esperado, enquanto um representante do Ministério de Finanças disse que o Japão está entrando em um “estágio crucial” para superar a deflação e revitalizar a economia. Ele disse que o governo fará o máximo esforço via uma série de medidas para conduzir a economia por um ciclo positivo.

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Para esse membro do BoJ, o comportamento de fixação de preços das empresas está mudando e as condições no mercado de trabalho provavelmente ficarão mais apertadas porque a recuperação econômica tem sido liderada pelo setor não manufatureiro.