O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro voltou a crescer e fechou o mês de julho na marca de 45,10% da renda do trabalhador nos últimos 12 meses. O dado foi divulgado nesta sexta-feira, 27, pelo Banco Central e representa um novo recorde. Em junho, o nível de endividamento era de 44,89%; e em maio, de 44,59%. Em julho do ano passado, era 43,41%. O critério utilizado pelo BC considera o endividamento das famílias com o Sistema Financeiro Nacional em relação à renda acumulada dos últimos doze meses.

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Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento ficou em 30,42% da renda em julho, ante 30,49% em junho e 30,51% em maio. Em julho do ano passado, o indicador era de 31,40%. O recorde, porém, continua sendo os 31,49% registrados em agosto de 2012. Nesse caso, o BC considera o critério de endividamento das famílias com o Sistema Financeiro Nacional, exceto crédito habitacional, em relação à renda acumulada dos últimos doze meses.

O BC também divulgou dados sobre o comprometimento de renda das famílias com o serviço da dívida com o Sistema Financeiro Nacional, exceto crédito habitacional, com ajuste sazonal. Nesse quesito, que leva em conta os valores mensais da renda para o pagamento de prestações aos bancos, o comprometimento ficou em 21,50% em julho. Em junho, o comprometimento era de 21,58%; e em maio, 21,50%. Em julho do ano passado, o indicador era de 22,77%.

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