O Banco da França cortou sua previsão para o crescimento neste e nos próximos dois anos, e afirmou que o governo não conseguirá atingir a meta de redução de dívida no próximo ano sem novos cortes de gastos.
As previsões mais pessimistas da autoridade monetária devem pesar sobre as próximas eleições presidenciais, em que candidatos precisarão mostrar se ou como pretendem cortar gastos sem prejudicar a lenta recuperação econômica e o frágil mercado de trabalho.
O governo do socialista François Hollande está na rota para trazer o déficit para abaixo do limite sugerido pela União Europeia, de 3,0%. No entanto, o candidato de centro-direita François Fillon, o favorito nas pesquisas de opinião atuais – pretende cortar impostos, o que pode fazer o déficit voltar para acima de 4,0% no próximo ano.
O BC francês cortou sua previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 de 1,4% para 1,3%, ao passo que as estimativas para 2017 e 2018 foram reduzidas de 1,6% para 1,4%. Fonte: Dow Jones Newswires.