O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) deixou as taxas de juros de curto prazo do sistema interbancário inalteradas nesta quinta-feira (hora local), mesmo após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) ter elevado os juros pela segunda vez neste ano. Nesse sentido, a taxa de recompra reversa de sete dias foi mantida em 2,55%, a de 14 dia permanece em 2,70% e a de 28 dias ficou inalterada em 2,85%.

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No ano passado, o banco central chinês elevou os juros de curto prazo após dois dos três aumentos das taxas pelo Fed, em março e em dezembro, e também seguiu o comportamento da autoridade monetária dos Estados Unidos em março deste ano. No entanto, as taxas de empréstimos e de depósitos, que são as taxas de juros oficiais da China, estão inalteradas desde outubro de 2015.

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Economistas dizem que, assim como nas economias desenvolvidas, os juros de curto prazo estão se tornando uma ferramenta de política monetária mais confiável e eficaz em solo chinês, enquanto as taxas de empréstimo e de depósitos de um ano estão gradualmente perdendo relevância devido a um mercado financeiro em rápida expansão. Analistas já apontavam que novos sinais de desaceleração do crescimento econômico, nervosismo no mercado de títulos domésticos e redução pela metade da oferta de crédito em maio fariam com que o PBoC evitasse elevar os juros. Fonte: Dow Jones Newswires.