O Banco Central da Argentina manteve em 26,25% a taxa básica de juros da economia, ressaltando que o recente alívio no núcleo da inflação do país tem de ser tomado com “cautela”.
De acordo com o BC argentino, os monitoramentos estatais e privados sobre os preços mostram que a inflação de julho será superior à de junho.
“A subida da taxa de juros em abril, combinada com a menor inflação esperada para o restante do ano, deu lugar ao incremento da taxa real de juros”, diz o comunicado. “A autoridade monetária considera apropriado não diminuir este risco anti-inflacionário.”
De acordo com a instituição, o BC seguirá mantendo “uma clara indicação anti-inflacionário para assegurar que o processo de desinflação continue até o objetivo de uma inflação entre 12% a 17% durante 2017 e de 10%, com intervalo para mais e para menos de 2,0%, para 2018”.