O Banco Central autorizou o funcionamento do primeiro sistema para registro de direitos creditórios representados por duplicatas. A autorização foi dada à Central de Recebíveis (Cerc), que tem sede em São Paulo. O sistema fará o registro de duplicatas adquiridas ou usadas por instituições financeiras como garantia em empréstimos e financiamentos.

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Segundo o BC, a autorização está alinhada com a agenda do BC de barateamento do crédito às famílias e empresas. Para a autoridade monetária, o uso das duplicatas como garantia ao crédito é um mecanismo que permite “aumento no volume de concessão e redução das taxas praticadas nas linhas de crédito”. O BC lembra que os recebíveis são instrumentos para obtenção de financiamento, principalmente para pequenas e médias empresas.

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A expectativa do BC é de que, com a duplicata eletrônica, o risco do sistema diminua. Isso porque o sistema eletrônico evitará que uma mesma duplicata seja apresentada em diferentes operações de crédito e permitirá a diminuição das chamadas “duplicatas frias”, que são títulos que não possuem o suporte em efetivas transações de bens ou serviços. Com um risco menor nas operações, o BC espera que isso se reflita em taxas de juros também menores.