O Banco Central aprovou a transferência do controle acionário da operação brasileira do holandês ABN Amro para o grupo espanhol Santander. No Brasil, o ABN usa a marca ABN Amro Real. A operação foi aprovada na terça-feira.

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A compra do ABN envolveu um consórcio de bancos liderado pelo Royal Bank of Scotland (RBS) e que contou com a participação dos também europeus Santander e Fortis. O grupo pagou 71,1 bilhões de euros (cerca de US$ 100 bilhões) pelo ABN em todo o mundo. A operação foi a maior já realizada até agora no sistema bancário mundial.

O Santander ficou com as operações do ABN no Brasil e na Itália e também com o Interbank, subsidiária do ABN na Holanda, especializado em crédito ao consumidor.

Com a compra, o Santander avança no ranking dos maiores bancos em operação no Brasil. Dados de março do Banco Central mostram que, juntos, Santander e ABN Amro têm ativos de R$ 282 bilhões. A cifra é a quarta maior do sistema financeiro, que é liderado pelo Banco do Brasil (R$ 392 bilhões em ativos), seguido por Itaú (R$ 322 bilhões) e Bradesco (R$ 301 bilhões). Sozinhos, o ABN é o quinto maior do País (R$ 162 bilhões) e o Santander, o sétimo (R$ 120 bilhões).

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