O Banco do Brasil informou que pretende desembolsar até o final deste ano cerca de R$ 1 bilhão na linha de financiamento imobiliário na linha pró-cotista, para trabalhadores com conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) há, no mínimo, três anos. O BB mapeou 2,2 milhões de clientes que reúnem condições para pegar financiamentos por essa linha.

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Para contratar dentro dessa nova modalidade, será preciso ter conta ativa do FGTS com, no mínimo, 36 contribuições, consecutivos ou não. Se o cliente não possuir conta ativa, é necessário que o saldo total do FGTS seja igual ou superior a 10% do valor do imóvel (ou do valor de compra e venda, o que foi maior).

A linha de crédito financia até 90% de imóveis avaliados em até R$ 400 mil, pelo prazo máximo de 360 meses, ou 30 anos. A taxa de juros é de 9% ao ano.

A linha pró-cotista recebeu, no fim de maio, um incremento de R$ 5 bilhões, autorizado pelo conselho curador do FGTS. A medida incluiu um pacote de socorro aos financiamentos imobiliários, que ficaram sem recursos depois dos saques recordes da caderneta de poupança. Na mesma reunião, o conselho reduziu o valor máximo do imóvel que pode ser financiado de R$ 750 mil para R$ 400 mil.

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O Banco Central chegou a liberar os bancos para usar R$ 22,5 bilhões dos depósitos que são obrigados a manter no BC desde que fossem utilizados em operações de financiamento da casa própria.

O BB também informou que ampliou o prazo de financiamento das linhas com o dinheiro da poupança para até 420 meses e elevou para até 80% a parcela que pode ser financiada. O movimento é contrário ao da Caixa, que reduziu de 80% para 50% o valor máximo de financiamento dos imóveis usados de até R$ 750 mil com os recursos da poupança.

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