São Paulo – A partir de segunda-feira, os bancos do País devem iniciar a troca das moedas de R$ 1 prateadas, cunhadas em aço inoxidável, lançadas em 1994, com o Plano Real, pelas moedas de R$ 1 de duas cores. Esta informação foi confirmada pelo Banco Central. As moedas que vão ser trocadas apresentavam problemas de identificação e de recolhimento em máquinas automáticas.
Elas também são as mais falsificadas. Um levantamento mostrou que 416 mil moedas de R$ 1 e de R$ 0,50 foram falsificadas desde 1994. Desse total, 95%, de R$ 1. Permanecerão em circulação apenas as moedas de R$ 1 de duas cores, prateadas no centro e com contorno dourado, que foram lançadas em 1998.
As trocas serão realizadas até o dia 22 de março de 2004. A partir do dia 23, as moedas só poderão ser trocadas nas representações do Banco Central e nas agências autorizadas do Banco do Brasil. Os estabelecimentos comerciais ficam desobrigados de receber a moeda antiga a partir do dia 23 de dezembro deste ano.
Impasse entre bancos e bancários
São Paulo
(AE) – A extensa rodada de negociações realizada até a noite de sexta-feira entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e os bancários terminou em impasse. Os bancários insistiram na recomposição da inflação do último ano e os banqueiros repetiram o discurso de que a inflação é atípica e mantiveram a proposta feita anteriormente de 10% de reajuste, mais um abono de R$ 1.320,00.A Fenaban prefere não se manifestar ainda. “Não alterando a proposta, os banqueiros fizeram ouvidos moucos às reivindicações da categoria e mantiveram a sua intransigência. Agora é investir forte na mobilização, como a melhor forma de conseguir um bom acordo”, destaca Vagner Freitas, presidente da Confederação Nacional dos Bancários- CNB/CUT. Não há nova negociação marcada e, diante do impasse, a executiva nacional dos bancários reforça o calendário de atividades e orienta os sindicatos a jogarem pesado nas mobilizações das terças-feiras e nas paralisações das quintas.
Os bancários reivindicam 21,58% de reajuste e somam 400 mil em todo o País. Na última quinta-feira ocorreram paralisações em todo o País e novas paralisações estão prevista para a próxima quinta-feira.