Os bancos públicos voltaram a puxar o aumento do estoque de crédito. Em junho, as instituições estrangeiras, pela primeira vez em muitos meses, tinham garantido a alta das operações e ultrapassando, assim, o papel dos bancos oficiais. Em julho, os bancos públicos registraram avanço de 0,9%, passando de R$ 1,704 trilhões para R$ 1,720 trilhões.

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Nos privados nacionais, a queda foi de 1,2% no ano, para R$ 941,4 bilhões. No mês, o recuo foi de 0,3% e em 12 meses houve alta de 3,2%. Nas instituições estrangeiras, houve queda de 0,6% no mês, alta de 1,8% no ano e expansão de 7,9% em 12 meses.

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A inadimplência nas instituições oficiais passou de 2,2% para 2,4%. No setor privado nacional a situação foi semelhante, passando de 4,0% para 4,2%. Nas estrangeiras houve avanço de 3,1% para 3,2%.

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As provisões ficaram estáveis em 3,8% nos bancos públicos; estáveis em 7% nos nacionais privados; e subiram de 5,4% para 5,5% nos estrangeiros.

Estoque

O estoque de operações de crédito do sistema financeiro subiu 0,3% em julho ante junho e chegou a R$ 3.110,7 trilhões, informou o Banco Central. Nos primeiros sete meses do ano, houve alta de 3,1% e, em 12 meses até julho, de 9,9%.

Houve aumento de 0,3% para pessoas jurídicas e alta de 0,4% para o consumidor no mês. De janeiro a julho, a alta está em 2,3% para as empresas e em 4,0% para a pessoa física. No caso do período de 12 meses encerrados no mês passado, as taxas são de crescimento de, respectivamente, 9,4% e 10,5%.

O BC informou ainda que o total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou de 54,6% em junho para 54,5% no mês passado.