Após três rodadas de negociações com o Comando Nacional dos Bancários, formado por representantes dos sindicatos dos trabalhadores bancários de todo o país, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) promete apresentar uma proposta para as reivindicações da categoria na próxima terça-feira (20).

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Nas três rodadas de negociações já realizadas com os representantes dos banqueiros, os bancários apresentaram reivindicações sobre emprego e questões sociais (30 e 31/8); saúde e condições de trabalho (5 e 6/9); e, nesta segunda-feira, 12 de setembro, foram debatidas as questões sobre remuneração. Mas de acordo com os bancários, até o momento não houve avanço em nenhuma das questões, pois a classe patronal se limita a negar todas as reivindicações da categoria.

A Fenaban apenas garantiu que irá apresentar uma proposta global, para todos os itens da minuta de reivindicações na próxima terça-feira, 20 de setembro. “Até lá, esperamos uma proposta que atenda verdadeiramente os anseios da categoria, que contemple o fim da rotatividade, do assédio moral e das metas abusivas; que proponha uma distribuição de renda condizente com os resultados do setor, com ganho real, PLR justa e não compensação dos programas próprios; e que priorize a saúde, a segurança e a qualidade de vida dos bancários”, frisa o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, Otávio Dias.

Mobilização

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O Sindicato irá realizar uma plenária nesta quarta-feira (14), às 18h30, com toda a categoria, para organizar a mobilização da campanha salarial junto com os trabalhadores. Uma assembleia para avaliação da proposta dos bancos deve ser realizada ainda na próxima semana, no dia 22.

Todas as informações sobre o andamento das negociações da campanha salarial dos bancários e a íntegra da minuta de reivindicações da categoria estão disponíveis no site www.bancariosdecuritiba.org.br e nas redes sociais facebook.com/bancariosdecuritiba e twitter.com/bancariosctba.

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A categoria pede reajuste salarial de 12,8% (5% de aumento real mais a inflação projetada de 7,5%), Participação nos Lucros e Resultados de três salários mais R$ 4,5 mil, além de Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos e auxílio-educação para pagamento de graduação e pós, entre outras reivindicações.